Representação do Deus Chronos |
Fim de ano é sinônimo de final de ciclo. Atividades e planos que não foram realizados e outros que ainda estão por vir geram expectativas. Bem haja 2016! E como foi bom o que fizemos ao longo de 2015, quanta coisa bacana que merece ser valorizada.
Essa atmosfera de festas pode ser prazerosa para quem entra no clima, mas a gastança e a comilança, necessariamente, não geram união entre as pessoas. Unir as famílias em função do Natal pode ser agregador se tivermos uma crença cristã viva em nossos corações. Em geral, as religiões procuram incentivar valores como a tolerância, o respeito e a paz, e nessa época do ano enfatizamos trocas afetivas.
Todo um universo simbólico é reiterado e aproveitado pela mídia para gerar catarse coletiva nas pessoas, de forma que elas possam extravasar os seus desejos, sentimentos e dores…consumindo! Penso que, por muito menos, pode-se olhar no olho do outro e agradecer pelo convívio. Dar um abraço, um sorriso. Ensinar, aprender, educar, sentir e ser feliz coletivamente.
Compreender a existência alheia com tolerância e respeito, perdoar as imperfeições dos outros, refazer significados, abanar os trapos, sacudir os contratempos e seguir caminhando.
Com essa crônica que assume a efemeridade da existência que não pode ser controlada, bem como a passagem do tempo cronológico que não dá trégua, cumprimento a todos que partilham comigo essa existência cheia de sentidos a serem refeitos todos os dias, desejando apenas mais olhares e abraços com sentido.
E que esse ano - cheio de ódio e desgastes, corrupções pessoais e coletivas reiteradas pela mídia em nível mundial - possibilite de fato a criação de novos paradigmas de existência com perspectivas de amor e paz.
Acreditamos que os maiores presentes que podemos ter são as pessoas que nos rodeiam, com tantas diferenças e semelhanças, que fazem parte da nossa vida, pois de alguma forma elas permitem-nos aprendizados. Portanto, é o momento de agradecermos por esse convívio. Em ligação com a terra e o céu e, principalmente, antenados ao andar de cada um de nós, podemos refletir sobre as nossas trocas e aproveitarmos as oportunidades para muitos recomeços.
Podemos traduzir tudo isso em amor universal,que tal? Resgatar o amor universal sempre quando algo está se perdendo e tentar manter o amor universal para não se perder. Não seria isto o caminho do meio? Fica aqui a minha abordagem resumida com uma pitada do pensamento oriental.
ResponderEliminarPodemos traduzir tudo isso em amor universal,que tal? Resgatar o amor universal sempre quando algo está se perdendo e tentar manter o amor universal para não se perder. Não seria isto o caminho do meio? Fica aqui a minha abordagem resumida com uma pitada do pensamento oriental.
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