
Um dia eu acordei com vontade de
abraçar o mundo. A premissa de que o sol nascerá todos os dias, é o que me
alimenta para a possibilidade de um dia ainda poder escrever um livro,
alimentar mais dúvidas filosóficas, conversar com gente instigante, plantar
árvores com o meu filho e ensiná-lo a apreciar o sol nascer.
O que me alimenta é o alimento do
espírito. E, além do corpo e da matéria, que necessita de alimento e aquecimento
neste frio, prevalece um espírito inquieto, com seus afazeres domésticos à
espera, que dedica o seu tempo, a sua alma e sua inspiração, a um
agradecimento, pela possibilidade de abraçar o dia e aceitar o que não pode ser
mudado e viver a meditação diária de existir.
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